Crise Hídrica em Rondônia Afeta Severamente a Geração de Energia na Quarta Maior Usina do Brasil

POR JLR

Usina Hidrelétrica de Santo Antônio, em Porto Velho, Suspende Operações devido à Drástica Baixa Vazão no Rio Madeira

Uma crise hídrica de proporções alarmantes está assolando a Região Norte do Brasil, e seu impacto mais recente se faz sentir na majestosa Usina Hidrelétrica de Santo Antônio, situada na cidade de Porto Velho, Rondônia. A redução abrupta da vazão do Rio Madeira levou à decisão drástica de suspender temporariamente as operações desta que é uma das joias da geração de energia no país. A medida foi tomada em sintonia com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a Agência Nacional de Águas (ANA) e o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama). Segundo informações da empresa responsável, os níveis de vazão do rio encontram-se em um alarmante estado, 50% abaixo da média histórica. A Usina Hidrelétrica de Santo Antônio é reconhecida como uma das maiores e mais significativas geradoras de energia do Brasil. Com um total de 50 turbinas e uma potência instalada que atinge a marca de 3.568 megawatts, a usina desempenha um papel fundamental no suprimento energético do país. Em 2022, essa imponente estrutura ostentava a quarta posição no ranking nacional de geração de energia, reforçando sua importância estratégica. A empresa responsável pela usina explicou que a medida de suspensão das operações está amparada pelos limites operacionais previamente estabelecidos na fase de projeto junto aos fabricantes, os quais estipulam parâmetros mínimos essenciais para garantir a operação segura das unidades geradoras. Em vista do atual cenário crítico, com o Rio Madeira enfrentando uma histórica baixa vazão, a decisão de desligar temporariamente a usina visa prioritariamente preservar a integridade dessas unidades. Esta não é a primeira vez que a Usina Hidrelétrica de Santo Antônio enfrenta a necessidade de interromper suas operações. A primeira ocorreu em 2014, durante uma cheia histórica do Rio Madeira, um dos principais afluentes do gigante Rio Amazonas, que atravessa os estados de Rondônia e Amazonas. A empresa responsável assegurou que, mesmo diante dessa suspensão temporária, o Rio Madeira continuará seu curso natural, com a passagem controlada da vazão concentrada pelo Vertedouro Principal da usina, minimizando impactos significativos em seu fluxo natural. FORNECIDO POR: ANA IBAMA ONS EDIÇÃO O LIBERAL DE RONDÕNIA]]>

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