Por ABJ Esse é o terceiro edital desde o início do programa Mais Médicos, em 2013. Em busca de melhor distribuição geográfica dos médicos no Brasil, a Comissão Interministerial composta pelos Ministérios da Educação e da Saúde lançou um novo edital para o Programa Mais Médicos. Anunciado nesta quarta-feira (4), o edital prevê a abertura de 5.700 vagas para novos cursos de Medicina. Além disso, serão disponibilizadas 2 mil vagas para expandir cursos já existentes em universidades privadas e outras 2 mil em universidades federais. Esse é o terceiro edital desde o início do programa, em 2013. A principal motivação é garantir que os médicos, após formados, permaneçam em regiões com menor cobertura médica. A meta a ser alcançada em uma década é de 3,3 médicos por mil habitantes, conforme recomendação da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Segundo estimativas da comissão, essa meta exige a criação de 10 mil novas vagas de medicina no período. Foram selecionadas 116 das 450 regiões brasileiras como aptas a receberem cursos privados de Medicina, considerando fatores como: média de médicos por mil habitantes, infraestrutura hospitalar e capacidade para abrigar pelo menos 60 vagas em cursos. As regiões em que universidades federais planejam expandir foram excluídas. O ministro da Educação, Camilo Santana, destacou que cada Instituição de Ensino Superior (IES) poderá propor a abertura de até dois novos cursos, um por estado. Além disso, instituições cadastradas há mais de duas décadas estarão isentas de comprovar sua capacidade financeira. Santana salientou que a intenção é evitar a concentração excessiva de instituições em uma única área. As propostas das IES serão avaliadas com base em um sistema de pontos, levando em consideração, entre outros critérios, a oferta de bolsas, ações afirmativas e programas de formação docente. Nísia Trindade, ministra da Saúde, enfatizou a importância do diálogo com associações médicas, educacionais e o legislativo na construção desse edital. “Buscamos evitar o isolamento dos profissionais, promovendo a integração entre regiões que carecem de médicos”, afirmou Trindade. FONTE: https://www.brasil247 ]]>