Em uma rápida entrevista ao Repórter Diego Maia, da TV Norte Brasil, afiliada do SBT em Rondônia, concedida no saguão do aeroporto de Porto Velho na tarde de sexta (07), o polêmico senador Cleitinho Azevedo, de Minas Gerais, que visitou Rondônia para uma palestra a vereadores de todo o estado, e aproveitou para fazer uma “fiscalização surpresa” no Incra, disse que seu futuro político a Deus pertence, “para quem virou senador, o que vier agora é lucro”.
Polêmico por sua postura diante dos privilégios dos políticos, Cleitinho Azevedo, conhecido como Cleitinho, é um político brasileiro, empresário e músico que começou sua carreira política em 2016 como vereador em sua cidade natal, sendo eleito com 3.023 votos. Em 2018, foi eleito deputado estadual com 115.492 votos e, em 2022, conquistou uma vaga no Senado Federal com 4.268.193 votos, representando 41,52% dos votos válidos.
Cleitinho é conhecido por sua postura crítica aos privilégios dos políticos e por suas ações para devolver recursos aos cofres públicos. Durante seu mandato como deputado estadual, ele economizou 3 milhões de reais em seu gabinete, devolvendo o valor ao governo de Minas Gerais para ser utilizado em benefícios à população. Ele também foi o autor da PEC 42, conhecida como “PEC do Miserê”, que corta diversos privilégios dos políticos nos três poderes.
Atualmente, Cleitinho é filiado ao partido Republicanos e participa de várias comissões no Senado, incluindo a Comissão de Assuntos Sociais, a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa, e a Comissão de Serviços de Infraestrutura.
Questionado pelo repórter Diego Maia sobre a afirmação do presidente Lula na questão dos impostos, ele disse que todos devemos seguir o “conselho” do presidente e parar de pagar os tributos.
Na fiscalização surpresa que fez ao INCRA, o senador mineiro identificou diversas caminhonetes destruídas e atribuiu a situação a um descaso do órgão com o dinheiro público. Cleitinho também disse que quer abrir uma CPI para analisar a questão das Emendas Parlamentares no país. Segundo o senador mineiro, se a população souber a diferença entre o uso das emendas antes e depois da Constituição de 1988, certamente tomaria as ruas de Brasilia.
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Fonte: Revista Reflexo Politico