Ataques levantam debate sobre ética e limites da comunicação política no período pré-eleitoral.
Um pré-candidato a deputado estadual do município de Apuí, localizado no sul do Amazonas, vem sendo alvo de ataques e publicações ofensivas nas redes sociais nos últimos dias.
As mensagens, compartilhadas em grupos locais e perfis pessoais, continham críticas e acusações sem comprovação, levantando preocupações sobre o uso de redes sociais como instrumento de difamação política.
O caso ocorre em meio ao início do período pré-eleitoral, quando lideranças locais começam a apresentar suas ideias e buscar apoio popular.
Fontes próximas ao possível pré-candidato afirmam que o episódio teve início após a divulgação de uma reunião na cede do PL em Manaus, onde a direção do partido confirma que Fernando Piazão vereador da cidade é um favorito do partido para concorrer representando o Sul do Amazonas na Assembleia Legislativa. Com isso, segundo informações, vem gerando ciúmes e ataques a pessoa do vereador nas redes sociais, principalmente por parte do próprio prefeito da cidade e lideranças da esquerda, que segundo informações, o próprio prefeito, tem pretensão em ser candidato ao mesmo cargo pela a cidade.
Segundo moradores da cidade, as postagens teriam sido feitas em grupos de WhatsApp por adversários políticos de Fernando Piazão, tentando descredibilizar o nome do pré-candidato antes dele se manifestar oficial sobre sua pré-candidatura.
Em nota, o pré-candidato afirmou que não responderá com ofensas, mas que está reunindo provas e prints das publicações para acionar a Justiça Eleitoral e o Ministério Público.
“A política precisa ser feita com respeito e propostas, não com ataques pessoais. Estou tranquilo e continuo com meu propósito de representar o povo de Apuí com honestidade e trabalho”, declarou.
De acordo com a Lei nº 9.504/1997 (Lei das Eleições) e o Código Eleitoral Brasileiro, ofensas, calúnias e difamações contra pré-candidatos podem gerar responsabilidade civil e criminal, incluindo multas e processos por danos morais.
A Justiça Eleitoral também pode determinar a remoção imediata de conteúdos falsos ou ofensivos em redes sociais.
O advogado eleitoralista Daniel Marque explicou que o caso evidencia a necessidade de maior fiscalização digital durante o período pré-campanha:
“A legislação protege o debate democrático, mas pune a desinformação e a injúria. É importante que pré-candidatos registrem tudo e procurem respaldo jurídico.”
O episódio repercutiu entre moradores e lideranças locais.
Alguns defendem a liberdade de expressão nas redes, enquanto outros alertam para o risco de difamação e manipulação pública durante o processo político que está chegando.
Entidades civis e religiosos locais também manifestaram solidariedade ao Vereador Fernando Piazão, reforçando o apelo por futuras pré-campanhas mais limpas e respeitosas em Apuí.
O caso do pré-candidato em Apuí acende um alerta sobre o uso irresponsável das redes sociais na política local, um fenômeno que se repete em diversas cidades brasileiras.
A expectativa é que o episódio sirva como exemplo de conscientização para o eleitorado e para futuros candidatos sobre a importância da ética, da verdade e do respeito mútuo no processo democrático.
Direto da redação.