
PASSADO
Embora a investigação envolvendo a prisão do ex-presidente da Assembleia Legislativa, Maurão de Carvalho, seja de uma década atrás, alguns processos ainda continuam em andamento.
EM CASA
Maurão de Carvalho acordou ontem com a “visita” da polícia, por determinação das Câmaras Especiais Reunidas do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia (TJRO).

CONDENAÇÃO
Maurão foi condenado a 11 anos e 7 meses de reclusão, além de 501 dias-multa, pelo envolvimento em crimes de peculato e lavagem de dinheiro. A pena deve ser cumprida em regime fechado.
TRAJETO
O ex-deputado saiu de casa para a Central de Polícia, depois foi levado para exame no Instituto Médico Legal, e na sequência seguiu para o presídio onde irá ficar em cela comum com os demais presos.
INQUÉRITO
A condenação do ex-parlamentar é resultado da “Operação Dominó”, que investigou um esquema de desvio de recursos públicos na Assembleia Legislativa entre 2004 e 2005.
CHEFE
De acordo com as investigações, o esquema era liderado pelo então presidente da ALE-RO e contava com a participação de quase todos os 24 deputados estaduais da época, que teriam desviado R$ 11.371.646,83 entre junho de 2004 e junho de 2005.
SEM ARREGO
Com a condenação transitada em julgado, ou seja, sem possibilidade de recurso, Maurão de Carvalho passa a ser hóspede definitivo do sistema prisional.
SUJEIRA
A “Operação Dominó” já resultou na condenação de outros ex-parlamentares e servidores da ALE-RO, sendo considerada uma das maiores investigações sobre corrupção no estado de Rondônia.
DELAÇÃO
Uma eventual delação de Maurão pode render outros desdobramentos nas investigações, mas independente disso já existe a informação sobre novas prisões podem ocorrer nos próximos dias.
CORRUPÇÃO
E a farra com dinheiro público segue em ritmo de carnaval. A Polícia Federal e o Ministério Público Federal estão apurando um suposto esquema de corrupção e desvio de dinheiro público no Corpo de Bombeiros Militar de Rondônia.
NAS ALTURAS
As investigações se referem a contratação irregular de helicópteros. As aeronaves estariam fazendo serviços que poderiam ser realizados bem mais barato.
ENCONTRO
Segundo as investigações, o Comando-Geral do Corpo de Bombeiros teria realizado uma reunião privada com um representante da empresa Helisul antes do início do processo de contratação.
CONHECIDA
A empresa é conhecida no mercado brasileiro da aviação e teria sido contratada logo após a suposta reunião e sem licitação.
DESCONFIANÇA
A iniciativa acabou levantando suspeitas de um possível direcionamento do contrato. Outro ponto que chama atenção é o valor da contratação.
SUPERFATURAMENTO
Os helicópteros teriam sido alugados por um preço maior que o dobro do praticado pela Secretaria de Segurança Pública para serviços semelhantes.
SUPERFATURAMENTO 2
A quantia seria cerca de 50% acima do valor de mercado, o que obviamente gera prejuízo ao erário.
OUTRA FINALIDADE
As aeronaves deveriam ser empregadas em missões de resgate e salvamento, no entanto segundo as investigações, estariam sendo usadas para distribuir cestas básicas a comunidades ribeirinhas.
VALOR
O custo estimado das ações estaria em mais de R$ 800,00 por cesta, devido às despesas operacionais do helicóptero.
VALOR 2
O valor absurdo chamou atenção sobre a real necessidade do serviço aéreo para tal finalidade.
“BURACO”
Na outra ponta, a Polícia Militar, sem treinamento adequado para resgates, estaria sendo utilizada para suprir a falta do Corpo de Bombeiros nessas operações.
“ENCOSTADAS”
Existem denúncias de que aeronaves próprias do estado foram deixadas paradas sem justificativa plausível.
DEPOIMENTOS
Já teriam sido ouvidos os depoimentos do Comandante-Geral dos bombeiros, representantes da empresa Helisul e outros envolvidos.
ANÁLISE
Também serão auditados os contratos, notas fiscais e relatórios de voo para verificar possíveis irregularidades.
CAMINHO
O caso segue sob apuração e pode resultar em responsabilização administrativa, civil e criminal dos envolvidos, caso as suspeitas sejam confirmadas.
OPINIÃO
Esse assunto envolvendo problemas com helicóptero nos bombeiros, vem desde a época da compra de uma aeronave, em Mato Grosso, com dinheiro do MPT.

OPINIÃO 2
Foi comprado um helicóptero por R$ 1,724 milhões, faltando três peças, que ficou encostado no hangar dos bombeiros, em Porto velho, por mais de ano.
OPINIÃO 3
O dito cujo finalmente voou anos depois, mas até hoje a história dessa aquisição ainda é mal contada. Inclusive o tal helicóptero estaria parado.
OPINIÃO 4
O mais grave é que quem fez toda a lambança, foi premiado com promoção e cargo importante no primeiro escalão do governo. Não há o que não haja.
FRASE
“Se a sua única oração for obrigado, já é o suficiente”