O caminho via exportação também se tornou natural, porque o País viu a sua capacidade de refino estagnada em pouco mais de 2 milhões de barris por dia nos últimos dez anos. Hoje, tecnicamente, o Brasil é autossuficiente na produção de petróleo e, portanto, todo aumento de produção acaba sendo exportado.
“O País tem contratado um aumento da produção de petróleo e, tudo mais constante, deve ter um aumento das exportações”, diz de Vitto. “O que pode fazer com que isso não ocorra, eventualmente, é o aumento da capacidade de refino, porque você não exportaria petróleo e usaria ele aqui.”
Novas fronteiras
A projeção de que a produção do pré-sal deve atingir o seu pico até o fim da década abre uma discussão importante sobre novas fronteiras de exploração num contexto em que transição energética ganha força.
O debate mais recente tem a ver com a Margem Equatorial, que fica entre o Amapá e o Rio Grande do Norte, e é formada por cinco bacias – Foz do Amazonas, Potiguar, Pará-Maranhão, Barreirinhas e Ceará.
“A busca por novas fronteiras exploratórias está relacionada em dar continuidade a esse crescimento da produção do pré-sal”, diz Marques, da FGV Energia.
A exploração da Margem Equatorial virou um tabu dentro do governo Luiz Inácio Lula da Silva. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) negou um pedido da Petrobras de exploração de petróleo próximo à Foz do Amazonas. O tema também opôs a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e o de Minas e Energia, Alexandre Silveira.
No início deste mês, Lula disse que a decisão do Ibama não é definitiva e que uma decisão deve ser tomada em breve. Na declaração da Cúpula da Amazônia, assinada pelos oito países que abrigam a floresta em seu território, não houve menção de eliminar planos de explorar petróleo na região.
“Adotando como premissa de que o mundo continuará precisando do petróleo por algumas décadas, será preciso entregar um petróleo de menor intensidade de carbono, e o Brasil tem condição de fazer isso”, diz o pesquisador da FGV Energia.
No novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), foram incluídos 47 projetos da Petrobras, entre eles novos poços exploratórios na Margem Equatorial.
FONTE:
História por Luiz Guilherme Gerbelli
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Produção de petróleo em alta consolida Brasil entre grandes exportadores e turbina balança comercial
O caminho via exportação também se tornou natural, porque o País viu a sua capacidade de refino estagnada em pouco mais de 2 milhões de barris por dia nos últimos dez anos. Hoje, tecnicamente, o Brasil é autossuficiente na produção de petróleo e, portanto, todo aumento de produção acaba sendo exportado.
“O País tem contratado um aumento da produção de petróleo e, tudo mais constante, deve ter um aumento das exportações”, diz de Vitto. “O que pode fazer com que isso não ocorra, eventualmente, é o aumento da capacidade de refino, porque você não exportaria petróleo e usaria ele aqui.”
Novas fronteiras
A projeção de que a produção do pré-sal deve atingir o seu pico até o fim da década abre uma discussão importante sobre novas fronteiras de exploração num contexto em que transição energética ganha força.
O debate mais recente tem a ver com a Margem Equatorial, que fica entre o Amapá e o Rio Grande do Norte, e é formada por cinco bacias – Foz do Amazonas, Potiguar, Pará-Maranhão, Barreirinhas e Ceará.
“A busca por novas fronteiras exploratórias está relacionada em dar continuidade a esse crescimento da produção do pré-sal”, diz Marques, da FGV Energia.
A exploração da Margem Equatorial virou um tabu dentro do governo Luiz Inácio Lula da Silva. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) negou um pedido da Petrobras de exploração de petróleo próximo à Foz do Amazonas. O tema também opôs a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e o de Minas e Energia, Alexandre Silveira.
No início deste mês, Lula disse que a decisão do Ibama não é definitiva e que uma decisão deve ser tomada em breve. Na declaração da Cúpula da Amazônia, assinada pelos oito países que abrigam a floresta em seu território, não houve menção de eliminar planos de explorar petróleo na região.
“Adotando como premissa de que o mundo continuará precisando do petróleo por algumas décadas, será preciso entregar um petróleo de menor intensidade de carbono, e o Brasil tem condição de fazer isso”, diz o pesquisador da FGV Energia.
No novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), foram incluídos 47 projetos da Petrobras, entre eles novos poços exploratórios na Margem Equatorial.
FONTE:
História por Luiz Guilherme Gerbelli
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