Estadão
Em meio ao conflito entre Israel e o grupo Hamas, as redes sociais estão repletas de conteúdos enganosos. Alguns posts divulgam imagens antigas ou fora de contexto. Outros compartilham alegações falsas sobre as partes envolvidas.
[caption id="attachment_472454" align="aligncenter" width="600"]
Fumaça cobre o horizonte após ataque aéreo de Israel contra Rafah, na parte sul da Faixa de Gaza. (16/10/2023) Foto: Said Khatib/AFP © Fornecido por Estadão[/caption]
É comum que em situações como essa haja o compartilhamento de informações enganosas ou ainda não confirmadas. Os componentes emocionais da guerra despertam gatilhos que nos estimulam a compartilhar conteúdos sem o devido cuidado.
Além disso, conflitos são situações dinâmicas em que as informações mudam a todo momento. O melhor jeito de ficar atualizado é acompanhar a cobertura da imprensa profissional.
Consulte uma lista completa de checagens feitas pelo Estadão Verifica abaixo.
Vídeo mostra Michelle Bolsonaro recebendo refugiados da guerra da Ucrânia, não de Israel: Registros do ano passado circulam nas redes para parecer que ex-primeira-dama teria recebido repatriados que estavam no Oriente Médio.
Vídeo de judeus ortodoxos protestando em Israel é de abril e não tem relação com a Palestina: Gravação mostra manifestação a favor de homem acusado de atear fogo em loja de celulares. Não há relação com os recentes conflitos na região.
É falso que Embaixada da Palestina em Brasília seja um QG do Hamas no Brasil: Sede é uma representação da Autoridade Nacional Palestina (ANP), que é controlada pelo Fatah, partido rival ao Hamas. Vídeo falso, que circula desde 2015, voltou a ser compartilhado em razão dos recentes conflitos.
É falso que foto mostre encontro de Lula com o Hamas: Registro foi feito em Porto Alegre, em 2022, com representantes de organização de palestinos no Brasil.
Vídeo mostra show aéreo, não confronto entre forças de Israel e do Hamas: Publicação de apoio a Israel no Instagram mistura imagens verdadeiras com outras feitas em evento no final de setembro nos Estados Unidos.
O que se sabe sobre o vídeo que mostra crianças em gaiolas e é associado, sem evidências, ao Hamas: Imagens foram publicadas no TikTok dias antes de o grupo palestino atacar Israel. Responsável pela conta diz que os meninos são seus parentes e não israelenses sequestrados.
Vídeo de paraquedistas foi gravado no Egito e não mostra soldados do Hamas em Israel: Imagem de um treinamento militar passou a circular fora de contexto após o grupo que controla a Faixa de Gaza realizar o maior ataque de sua história contra o estado judeu.
Governo Lula:
Não doou dinheiro ao Hamas, O boato falso ressurgiu após ataques a Israel. Recurso enviado pelo Brasil e por outros países era destinado à Autoridade Nacional Palestina (ANP) para fins humanitários.
]]>