Prédio do Ministério da Educação[/caption] O ministro da Educação, Camilo Santana, anunciou que o governo enviará um projeto de lei ao Congresso Nacional até o final do mêspara criar uma bolsa destinada a estudantes do ensino médio, com o propósito de incentivar sua permanência na escola e reduzir a evasão. O valor do benefício não foi especificado. O Ministério da Educação (MEC) está avaliando se o benefício será de valor menor, abrangendo um maior número de estudantes, ou de valor maior, atendendo a um grupo menor. O modelo em análise contempla um pagamento mensal, além de um depósito em uma poupança que poderá ser sacada ao término da etapa educacional. Camilo Santana apresentou essa iniciativa durante o 7.º Congresso Internacional de Jornalismo de Educação, organizado pela Associação de Jornalistas de Educação (Jeduca), em São Paulo. Segundo ele, essa bolsa-poupança tem como objetivo estimular a permanência dos jovens na escola, especialmente considerando que muitos deles abandonam os estudos para trabalhar. Além disso, Camilo Santana confirmou a informação anteriormente divulgada sobre a mudança na carga horária do ensino médio, que passará a ser composta por 2.400 horas de formação básica e 600 horas de formação específica. Os itinerários formativos, parte da formação específica dos estudantes, passarão por aprovação do Conselho Nacional de Educação (CNE), do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e do Ministério da Educação (MEC). O ministro também esclareceu que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) não sofrerá alterações pelo menos até 2024, e quaisquer mudanças serão discutidas no contexto da reformulação do Plano Nacional de Educação (PNE), a partir do próximo ano. A reforma do Ensino Médio, implementada em 2017, tem sido alvo de críticas, argumentando que ela amplia as desigualdades educacionais no Brasil, devido à oferta desigual dos itinerários formativos. Camilo Santana também se pronunciou sobre um episódio envolvendo estudantes de Medicina da Universidade Santo Amaro (Unisa) e destacou a necessidade de medidas adequadas para lidar com esse comportamento inaceitável dentro de uma instituição de ensino superior. FONTE MEC EDIÇÃO JORNAL O LIBERAL DE RONDÔNIA]]>