O Conclave: entre a tradição e a polêmica nas indicações ao Oscar

O drama religioso “O Conclave”, dirigido por Edward Berger (Nada de Novo no Front), chega aos cinemas com oito indicações ao Oscar e já vencedor do Globo de Ouro de melhor roteiro adaptado.

O filme, baseado no romance de Robert Harris, mergulha nos bastidores da escolha de um novo Papa após a morte do pontífice anterior. Ralph Fiennes interpreta o cardeal Lawrence, responsável por conduzir o processo secreto de seleção, que se vê no centro de uma conspiração capaz de abalar as estruturas da Igreja Católica.

A produção gerou controvérsia na comunidade católica. O bispo Robert Barron, líder do ministério Word on Fire, pediu boicote ao filme, alegando que retrata a Igreja como centro de ambição e corrupção, além de promover ideais progressistas.

O elenco inclui Stanley Tucci, John Lithgow, Sergio Castellitto e Isabella Rossellini. O filme aborda temas sensíveis como a divisão entre líderes progressistas e tradicionalistas, além do papel das mulheres na Igreja.

Na mesma temporada, destaca-se também o filme brasileiro “Ainda Estou Aqui”, de Walter Salles, com três indicações ao Oscar, incluindo melhor filme e atuação de Fernanda Torres.
Apesar das polêmicas, críticos destacam o realismo e respeito com que o filme trata as tradições católicas, embora seu teor controverso possa impactar suas chances na premiação da Academia.

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