A Defesa Civil informa que vários córregos, riachos e nascentes na área rural de Cacoal transbordaram e houve vários alagamentos depois de várias horas de chuvas ininterruptas. A Defesa Civil do Município afirma que nas últimas 12 horas os medidores apontaram um volume de aproximadamente 100mm, o que equivale a 15 dias em tempo de chuvas normais.
A Secretaria Municipal de Agricultura (SEMAGRI) e a Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (SEMOSP) estão fazendo levantamento sobre rompimento de pontes, bueiros e obstrução de manilhamento para organizar uma força tarefa capacitada para dar suporte aos moradores afetados.
A Defesa Civil do Município informa que, por enquanto, não há registros de transbordamentos mais intensos ou alagamentos na área urbana, mas a situação é de preocupação em razão da previsão de intensificação do período chuvoso nessa última semana do ano e os primeiros três meses de 2023.
De acordo com o Coordenador da Defesa Civil de Cacoal, engenheiro Lucas Borghi, houve registros de alagamentos em várias localidades da área rural, como foi o caso do balneário Dois Irmãos. Moradores do local afirmam que esta chuva foi uma das mais intensas dos últimos anos, com alagamentos de casas e barracões, coisa que não ocorria em outras temporadas de chuva.
Lucas afirma que a temporada das chuvas mais intensas está só começando e a previsão é de que ainda teremos vários dias chuvosos. Ele alerta a população sobre os riscos, principalmente em travessias sobre pontes ou estradas com transbordamento. É comum carros e motos serem arrastados por imprudência de alguns motoristas que não percebem quão forte e devastadora é a força de uma corrente de água. “No período dessas chuvas intensas, quem estiver em casa onde não houver alagamento, deve evitar sair e transitar em áreas alagadiças. Além dos problemas de veículos serem arrastados, ainda há perigos de descarga de raios”, afirma.
Por fim, Lucas Borghi afirma que a orientação da Defesa Civil é que os condutores de bicicletas, motos e carros não passem por cima de pontes alagadas por conta dos riscos de caírem nos córregos e rios. “Muitas vezes a água sob a ponte esconde o seu verdadeiro estado e a pessoa nem percebe que ela está danificada. O trânsito nesses locais potencializa os riscos de acidentes, inclusive com morte das vítimas”, alerta.