FIERO teme a seca e possível crise hídrica em Rondônia

A Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO) tem acompanhado os níveis do rio Madeira que atingiu a marca de 4,5 metros e entrou em cota de alerta na última semana. A estiagem já dá sinais de seca extrema durante o verão amazônico deste ano. Segundo a Agência Nacional de Águas (ANA), a tendência para os próximos dias é que o rio Madeira diminua ainda mais.

 

 

 

 

 

 

 

A FIERO busca mobilizar o setor, com apoio da Confederação Nacional da Indústria (CNI), para enfrentar essa situação, pois teme que a crise hídrica resulte em sérios impactos para as indústrias do estado que dependem do rio Madeira para o transporte de matérias-primas e produtos acabados. Além disso, a redução drástica no nível das águas compromete também a geração de energia, a navegação, e o abastecimento de água, combustíveis e mantimentos na região.

Segundo Marcelo Thomé, presidente da FIERO e vice-presidente da CNI, diante dos efeitos da seca iminente, é importante investir em infraestrutura e aprimorar as hidrovias, além de expandir alternativas logísticas de maneira consciente e ecologicamente viável, visando mitigar perdas generalizadas. “É essencial desenvolver estratégias abrangentes de adaptação à seca que englobem toda a sociedade e economia local. Fortalecer empresas para evitar desemprego, apoiar a bioeconomia e promover negócios sustentáveis”, destacou.

O rio Madeira, um dos principais afluentes do rio Amazonas e vital para a economia da região, enfrenta a possibilidade de atingir níveis históricos de seca este ano, superando a marca de 1,20 metro registrada em 2023, conforme alerta do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam).

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO FIERO

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