POR, JLR
Melhorias na Navegabilidade dos Rios Madeira e Solimões Impulsionam Desenvolvimento em Rondônia e Além
Em um esforço significativo para melhorar a infraestrutura fluvial na região amazônica, os ministérios dos Transportes e de Portos e Aeroportos do Brasil estão destinando aproximadamente R$140 milhões para a dragagem dos rios Madeira e Solimões. Esses rios desempenham papéis cruciais no transporte de mercadorias, produtos e pessoas na região, incluindo o abastecimento da Zona Franca de Manaus.
A dragagem é um processo essencial que envolve a remoção de sedimentos e resíduos acumulados no leito dos rios, que diminuem sua profundidade e prejudicam a navegabilidade. Ao realizar a dragagem, a profundidade dos rios é ampliada, tornando a navegação mais fácil e eficiente para embarcações.
Os ministros dos Transportes e de Portos e Aeroportos, Renan Filho e Silvio Costa Filho, respectivamente, assinaram uma ordem de serviço nesta terça-feira, autorizando a dragagem de um trecho de oito quilômetros do Rio Solimões, entre Tabatinga e Benjamin Constant, no extremo oeste do Amazonas.
O principal objetivo dessa iniciativa governamental é mitigar o risco de desabastecimento da população local e reduzir os impactos econômicos causados pela
seca que afeta os estados do Amazonas e Rondônia. “Não são os rios inteiros que estão assoreados, impedindo a navegação. O que existe são pontos críticos que precisam ser removidos para que as embarcações possam passar e garantir o escoamento da produção e a chegada de insumos”, explicou Renan Filho.
As obras estão programadas para começar ainda nesta semana e têm uma previsão de duração de 45 dias. Além disso, está planejada a assinatura de uma segunda ordem de serviço em até duas semanas, autorizando a dragagem de dois pontos críticos de navegação no rio Madeira, na região do Tabocal, próximo à capital Manaus, e na foz do rio, em Itacoatiara. Para essa ação, está reservado um recurso de cerca de R$100 milhões. Esse investimento visa aprimorar significativamente a infraestrutura de transporte fluvial na região, impulsionando o desenvolvimento econômico e garantindo a conectividade vital para as comunidades amazônicas.
FONTE
Ministérios dos Transportes e de Portos e Aeroportos
EDIÇÃO O LIBERAL DE RONDÔNIA]]>