Governo tenta oferecer passagens aéreas mais baratas para alguns grupos [caption id="attachment_471884" align="aligncenter" width="600"] na imagem, o aeroporto de Guarulhos, em São Paulo Foto: Felipe Rau / Estadão[/caption] POR JLR RIO – O ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, disse nesta quarta-feira, 27, que o programa Voa Brasil, prometido pela antiga gestão da pasta, será mantido e, possivelmente, ampliado para estudantes de baixa renda, caso dos universitários beneficiários do Programa Universidade para Todos (ProUni). Segundo o ministro, outra possibilidade em análise é a criação de uma versão internacional do programa, mirando o mesmo público estudantil da ampliação. O Voa Brasil foi criado, originalmente, para estimular viagens aéreas de aposentados e pensionistas com bilhetes na casa dos R$ 200. “A gente está trabalhando no Voa Brasil, tem conversado com o presidente Lula e estamos buscando as companhias aéreas para avaliar um redesenho dele. A gente espera, até o fim do ano, lançar esse programa. Estamos avaliando a possibilidade de criar o Voa Brasil internacional e discutindo também a situação das milhas no Brasil”, disse. “No primeiro momento, (o programa) foi pensado para aposentados e pensionistas, o que será mantido, mas, dependendo, se possível, podemos acrescentar alunos do Prouni, que muitas vezes querem fazer um concurso público em outros Estados e não têm como pagar a passagem”, detalhou. Na versão internacional cogitada, o foco também seria o público universitário de baixa renda, que se lança a cursos no exterior. “O aluno de escola pública que quer fazer um curso em Cambridge, em Harvard, não tem condições de fazer. Essa pode ser uma proposta que venha a surgir nesse programa. Estamos trabalhando com as companhias aéreas para fazer um belo programa”, disse. O ministro definiu o Voa Brasil, ao qual também se referiu como “Viaja Mais Brasil”, como “fundamental” para alavancar o turismo no País, e disse que o programa será construído “coletivamente” porque planeja envolver o segmento do turismo e as empresas de aviação em sua articulação. FONTE Estadão]]>