“Concordo com o conselho oferecido pelo Comitê de Emergência sobre a pandemia em curso e determino que a crise continue sendo a uma emergência de saúde pública de preocupação internacional”, declarou Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, na manhã desta segunda-feira (30).
Segundo o Comitê, que reuniu alguns dos principais especialistas do mundo, a crise sanitária ainda requer que os governos atuem com cuidado para mitigar as potenciais consequências negativas.
“Enquanto o mundo está em melhor posição do que estava durante o pico da transmissão da Ômicron há um ano atrás, mais de 170 mil mortes relacionadas à Covid-19 foram relatadas globalmente nas últimas oito semanas”, afirmou Ghebreyeus em seu discurso.
Ele acrescentou que a resposta ao vírus continua insuficiente graças à incapacidade dos governos em “fornecer ferramentas para as populações mais carentes, idosos e profissionais da saúde”.
Também pelos sistemas de saúde estarem “cuidando de pacientes com influenza e vírus respiratório, com falta de mão de obra de saúde e trabalhadores fatigados”.
E a vigilância e o sequenciamento genético da doença terem diminuído ao redor do mundo, ficando assim, de acordo com ele, muito mais difícil rastrear e identificar novas variantes.
“A secretaria da OMS expressou preocupação com a contínua evolução do vírus no contexto da circulação descontrolada do SARS-CoV-2 e a significativa redução dos relatórios dos Estados-Membros sobre dados relacionados à morbidade, mortalidade, hospitalização e sequenciamento da Covid-19”, disse o diretor-geral.
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