Brasil torna obrigatória vacinação infantil contra COVID-19

POR JLR

Decisão do governo gera debate sobre eficácia e impacto social, enquanto profissionais de saúde manifestam resistência

[caption id="attachment_467813" align="aligncenter" width="600"] FOTO DIVULGAÇÃO[/caption] O governo brasileiro liderado por Lula implementou uma nova política, tornando obrigatória a vacinação contra a COVID-19 para crianças a partir de 6 meses de idade. A Ministra da Saúde, Nísia Trindade, defendeu essa medida, ressaltando a eficácia e segurança comprovadas das vacinas contra a COVID-19, enfatizando que essa estratégia é crucial para evitar a doença. Essa decisão gerou um amplo debate, com vozes críticas se manifestando contra essa obrigação. Algumas figuras do governo têm chamado a atenção por declarações controversas, como a Ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que associou a expressão “buraco negro” a um termo racista. Essas posturas têm provocado polêmicas, suscitando dúvidas sobre as direções tomadas e gerando descontentamento. O Ministério da Saúde do Brasil estabeleceu que as vacinas contra a COVID-19 serão incluídas no calendário nacional de vacinação para crianças pequenas a partir do próximo ano. A vacinação será priorizada para grupos de alto risco, como idosos, gestantes, pessoas imunocomprometidas, com deficiência permanente e povos indígenas. Três doses serão administradas em intervalos específicos, com opções de vacinas aprovadas, incluindo Pfizer-BioNtech, Moderna e Coronavac. Essa mudança representa não apenas uma aprovação, mas uma obrigatoriedade da vacinação para crianças a partir dos seis meses de idade. E essa exigência pode impactar especialmente as famílias de baixa renda, já que estar em dia com as imunizações é um requisito para acessar o programa de bem-estar social “Bolsa Família”. Essa obrigatoriedade inclui agora a vacina contra a COVID-19. Apesar do Brasil ser um dos países com alta taxa de vacinação na América Latina, a adesão das crianças à vacinação contra a COVID-19 tem sido baixa. Apenas uma pequena porcentagem recebeu as doses recomendadas, apontando para a influência de atrasos na distribuição, desinformação sobre os efeitos da doença em crianças e dúvidas sobre a eficácia e segurança das vacinas. A Ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirma que todas as vacinas foram aprovadas pela agência reguladora de saúde do Brasil, a Anvisa, e são seguras e eficazes. Contudo, essa afirmação surpreende em um estágio avançado da pandemia, visto que estudos recentes sugerem que os reforços das vacinas podem diminuir rapidamente sua eficácia, tornando os indivíduos mais suscetíveis ao vírus. Além disso, dados apresentados na Revista de Ética Médica destacam que, para cada 1 milhão de jovens adultos que recebem a terceira dose da vacina Pfizer/BioNTech, há um número significativo de eventos adversos graves relatados. Esses eventos levantam preocupações sobre os riscos e benefícios dos reforços das vacinas. Essa preocupação se estende a uma crescente insatisfação entre profissionais de saúde em relação à vacinação de crianças contra a COVID-19. Algumas enfermeiras se recusam a administrar essas vacinas, destacando o receio sobre a eficácia e segurança desses imunizantes. Apesar da pressão para a vacinação infantil, persistem questionamentos sobre a eficácia e segurança das vacinas, o que tem gerado resistência entre profissionais de saúde e pais. EDIÇÃO JORNAL O LIBERAL DE RONDÔNIA]]>

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