“Em nenhum momento me senti ameaçado. Não achei que aquilo pudesse passar de uma ameaça vazia porque não havia motivo ou mesmo base legal. Depois, ele [Moraes] tentou, de certa forma, amenizar a situação, conduzindo a audiência com mais tranquilidade. Acho que ele sentiu que passou do ponto”, relatou.
O ex-ministro, que comandou as Forças Armadas durante o governo Dilma Rousseff, criticou a forma como o Supremo tem conduzido algumas audiências, alegando que a pressão sobre testemunhas e acusados se tornou recorrente desde o julgamento do Mensalão, entre 2012 e 2013.
“Essa pressão é uma prática anormal que se tornou regra. O tribunal constitucional do país precisa ser uma referência para as demais instâncias do Judiciário”, afirmou.
(Jornal da Cidade Online)